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Dia Livre de Imposto: Preço da gasolina em Manaus se mantém abaixo do patamar pré-promoção

Mesmo após o Dia Livre de Imposto realizado nesta quinta-feira (25), o preço da gasolina nos postos da cidade ainda permanece a R$ 5,99. R$ 0,30 abaixo do que era vendido antes da promoção realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL). 

A expectativa era que o preço retornasse ao patamar de R$ 6,29 nesta sexta-feira (26), quando encerrou a promoção da CDL. A redução pode ser reflexo do repasse dos postos de combustíveis das sucessivas reduções feitas pela Refinaria de Manaus (Ream).

Na semana passada, no dia 19, a Ream cobrava R$ 2,80 pelo litro da gasolina. Nesta quinta-feira, a refinaria reajustou o preço para R$ 2,88, uma alta de R$ 0,08. 

A partir da semana passada, os postos de gasolina começaram a diminuir o preço da gasolina comum em R$ 0,30, passando de R$ 6,59 para 6,29. Isto é, no intervalo de duas semanas, a gasolina caiu R$ 0,60.

A reportagem procurou o Sindicato Estadual do Comércio Varejista de Combustíveis (Sindicombustíveis-AM) para saber se a nova queda tem a ver com as reduções na refinaria, mas até o momento não houve resposta.

No início de março, a gasolina comum teve uma subida de R$ 1,00. Na época, o aumento coincidiu com a cobrança parcial do PIS/Cofins cuja alíquota sobre a gasolina ficou em R$ 0,47. 

Na última terça-feira (16), a Petrobrás anunciou fim da paridade de preços do petróleo – e dos combustíveis derivados, como gasolina e diesel – com o dólar e o mercado internacional. A mudança da política de preços da empresa foi uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

No cálculo anterior, chamado de Preço de Paridade de Importação (PPI), a Petrobras considerava o valor do petróleo no mercado global e custos logísticos como o fretamento de navios, as taxas portuárias e o uso dos dutos internos para transporte.

Segundo a nota oficial da Petrobras, a nova “estratégia comercial” usa duas referências de mercado: o “custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação”, e o “valor marginal para a Petrobras”.

Contudo, a Ream operada pelo grupo Atem desde dezembro do ano passado, confirmou que não pretende seguir o mesmo caminho da Petrobrás e abandonar o fim do PPI.

Assim como fazia a Petrobras até a mudança desta semana, a Ream baseia o preço do combustível no preço internacional do barril de petróleo, calculado em dólar. Daí o nome “paridade internacional”. 

Mesmo mantendo a política, a refinaria de Manaus ressaltou que anunciou consecutivas reduções no preço da gasolina nas últimas semanas.