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Amazonas reduz em 12,6% os casos de malária no primeiro trimestre de 2025, informa SES-AM

FVS-RCP atua na promoção do diagnóstico precoce, tratamento em tempo oportuno e ações de prevenção nos municípios...

25/04/2025 17h39
Por: Redação
Fonte: Agência Amazonas
Foto: Reprodução/Agência Amazonas
Foto: Reprodução/Agência Amazonas

Foto: Reprodução/Agência Amazonas
Foto: Reprodução/Agência Amazonas
FOTOS: Vinicius Benlolo/Divulgação

No Dia Mundial do Combate à Malária, nesta sexta-feira (25/04), a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) informa a redução dos casos da doença no Amazonas. Segundo dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), a queda é de 12,6%, considerando o primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Entre janeiro e março de 2024, o Amazonas registrou 14.340 novos casos de malária. Em 2025, esse número caiu para 12.527. A FVS-RCP, vinculada à SES-AM, é o órgão que coordena as estratégias estaduais de controle e eliminação da malária.

De acordo com a secretária da SES-AM, Nayara Maksoud, a redução reflete os esforços integrados em prevenção e tratamento da doença no estado. “Tivemos ações importantes, como a introdução da Tafenoquina, reduzindo o tempo de tratamento da doença. Tivemos ainda um trabalho importante capitaneado pela FVS-RCP, como também pela Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), liderando a pesquisa científica, e uma intensa articulação entre estado e os municípios”, disse a secretária.

Tratamento com dose única

Foto: Reprodução/Agência Amazonas
Foto: Reprodução/Agência Amazonas
Foto: Reprodução/Agência Amazonas
Foto: Reprodução/Agência Amazonas
FOTOS: Vinicius Benlolo/Divulgação

O tratamento da malária no Amazonas avançou com a introdução da Tafenoquina, medicamento utilizado no combate à Plasmodium vivax, forma mais comum da doença na região. A Tafenoquina tem a vantagem de ser administrada em dose única, diferente do tratamento tradicional com Primaquina, que exige uso contínuo por 7 dias.

A adoção da Tafenoquina representa um ganho na adesão ao tratamento e na interrupção do ciclo de transmissão da malária, especialmente em áreas de difícil acesso, onde o acompanhamento do tratamento completo é um desafio para os serviços de saúde.

“A FVS-RCP atua com um conjunto de estratégias baseadas em vigilância ativa, diagnóstico oportuno, tratamento supervisionado e intensificação de ações. Esse resultado reforça o compromisso da FVS-RCP com a saúde da população e o fortalecimento da resposta à malária nos territórios mais vulneráveis”, afirma a diretora-presidente do órgão, Tatyana Amorim.

O responsável pela Vigilância Ambiental da FVS-RCP, Elder Figueira, acrescenta que a Tafenoquina foi incorporada no Brasil em 2023 e se tornou disponível para uso a partir de março de 2024. A incorporação do medicamento está em expansão nas estratégias do Serviço Único de Saúde (SUS), especialmente em programas de controle municipais, reforçando o caráter de inovação em saúde pública.

Segundo Elder Filgueira, o impacto está sendo monitorado à medida que o uso da Tafenoquina avança. “Em áreas como o Amazonas, onde há desafios logísticos e populacionais, com comunidades ribeirinhas e indígenas, a simplicidade da dose única representa um avanço estratégico e operacional cujo impacto está sendo monitorado”, destaca.

No Amazonas, o tratamento com Tafenoquina já está presente nos seguintes municípios: Manaus, Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira, Guajará, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Santo Antônio do Içá, Tefé e Humaitá.

Estratégias permanentes

Além das ações contínuas, o enfrentamento da malária se deve também ao fortalecimento da rede de diagnóstico rápido para malária, à distribuição de mosquiteiros impregnados com inseticida e ao monitoramento georreferenciado dos casos, que permite a tomada de decisão mais precisa e eficaz.

Em parceria com prefeituras e lideranças comunitárias, a FVS-RCP também intensifica ações de educação em saúde, com foco na prevenção e sensibilização da população. As ações são orientadas pelas diretrizes do Plano Estadual de Eliminação da Malária 2023-2035, que prevê a eliminação da doença até 2035.

As ações de combate à malária também contam com apoio de instituições parceiras, como a FMT-HVD, o Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em iniciativas que integram vigilância, assistência e controle vetorial.

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