Foto: Victor Levy/SSP-AM e Divulgação/SSP-AM
No primeiro semestre deste ano, as Bases Fluviais Arpão 1, 2 e 3, Paulo Pinto Nery e Tiradentes coordenadas pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), apreenderam mais de 1,6 tonelada de entorpecentes durante operações realizadas nos rios Solimões, Negro, Japurá e Amazonas. As ações integram as estratégias das polícias Militar (PMAM) e Civil (PC-AM) no combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado na região.
Além das drogas, o trabalho integrado das forças de segurança resultou na prisão de 60 pessoas, na apreensão de cinco armas de fogo, 23 munições, 325 mil litros de combustível e duas toneladas de produtos provenientes de caça e pescas ilegais. O prejuízo estimado às organizações criminosas com as apreensões ultrapassa R$ 158 milhões.
“Esses resultados refletem o trabalho integrado das nossas polícias, com apoio da tecnologia e, principalmente, do comprometimento dos nossos policiais. Lembro aqui que desde o primeiro semestre deste ano, mais de 90% dos recursos empregados para custear essas operações são oriundos do Governo do estado, que compreende a importância dessas operações”, lembrou o secretário da SSP-AM, Vinicius Almeida.
Cães farejadores
Outro destaque importante nas ações é o trabalho dos cães farejadores da Companhia Independente com Cães (Cipcães), da PMAM. Os animais, treinados para localizar entorpecentes mesmo quando escondidos em compartimentos ocultos, são essenciais para o sucesso das apreensões.
“Os cães farejadores têm sido aliados fundamentais nas operações realizadas pelas Bases Arpão. Eles atuam com precisão no momento da localização das drogas, inclusive em compartimentos difíceis, onde muitas vezes o olhar humano não alcança. Já tivemos diversas apreensões bem-sucedidas graças ao faro apurado desses cães, que são treinados com excelência e tratados como verdadeiros integrantes da tropa”, ressaltou o secretário.
Em uma das apreensões, o cão policial Xerife localizou 36 quilos de maconha do tipo skunk e cocaína, em diversos sacos de farinha. Os entorpecentes foram avaliados em mais de R$ 885 mil.
Todas as embarcações e cargas suspeitas são vistoriadas pelas equipes das bases. Os cães percorrem todo o interior dos barcos, balsas e compartimentos, sinalizando qualquer vestígio de material ilícito.
Apreensões destaques
Mais de 98 quilos de drogas foram apreendidos e três homens presos, no dia 25 de junho por policiais militares em operação na Base Fluvial Arpão 3. A apreensão também contou com apoio dos agentes do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil (PC-AM).
Durante abordagem à embarcação Profeta Daniel I, oriunda do município de Tefé (a 523 quilômetros da capital), a cadela policial Athena sinalizou a presença de drogas no assoalho da embarcação. Logo em seguida, os militares receberam a informação, por meio dos agentes do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc), de que a balsa estava sendo monitorada por meio da “Operação Narke”.
Com base nas novas informações, uma nova revista foi realizada, resultando na localização de mais entorpecentes em um dos porões frigoríficos da embarcação. Os policiais também identificaram por meio de câmeras de segurança os infratores escondendo o material.
Ao todo, foram apreendidos 55,8 quilos de maconha do tipo skunk, 35,5 quilos de pasta base de cocaína e cerca de 6,7 quilos de cocaína em pó, que foram identificadas por peritos do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC). O dano estimado ao crime organizado foi de R$ 3,4 milhões.
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