Em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (17), o senador Paulo Paim (PT-RS) criticou a aprovação pela Câmara dos Deputados da PEC 3/2021 , que restringe a prisão em flagrante de parlamentar somente se relacionada a crimes inafiançáveis listados na Constituição, como racismo e crimes hediondos. O parlamentar afirmou que votará contra a proposta e defendeu que o Congresso avance em medidas de interesse da população.
— O Congresso não pode ficar só debatendo questões de interesse dos parlamentares. O Congresso tem que avançar, precisa legislar para melhorar a vida das pessoas — declarou.
Entre os temas que considera prioritários, Paim citou o PL 1.087/2025 que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, além da PEC 148/2015 que propõe a redução da jornada semanal de trabalho para 36 horas. O senador também destacou a necessidade de ampliar políticas de geração de emprego e valorização da saúde do trabalhador.
Paim defendeu a tributação sobre grandes fortunas e altos salários como forma de reduzir desigualdades sociais.
— Taxar os super-ricos e combater os altos salários é agir para reverter as profundas desigualdades do Brasil. Essa arrecadação vai reverter para combater a fome, a miséria, a pobreza. É qualidade de vida para o povo brasileiro — disse.
O senador ainda citou dados do governo federal, como a queda na taxa de desemprego, o crescimento dos investimentos públicos e privados e o fortalecimento de programas sociais, a exemplo do Mais Médicos, da Farmácia Popular e do Pé-de-Meia. Ele ressaltou a ampliação das escolas em tempo integral, a melhora na merenda escolar e os investimentos em universidades, institutos federais e no Programa Minha Casa, Minha Vida.
— Os números e dados do governo do presidente Lula são positivos. O Brasil da democracia e da soberania está vivíssimo— afirmou Paim.
Camily Oliveira, sob supervisão de Patrícia Oliveira.
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